Moradora do Guarujá, São Paulo, Fabiane foi acusada de envolvimento em rituais de magia negra com crianças, após as notícias se espalharem nas redes sociais.

Esses boatos, que se espalharam rapidamente, geraram pânico na comunidade local. Em meio ao caos e à desconfiança, Fabiane foi linchada publicamente por cerca de cem pessoas, que a atacaram sem qualquer prova ou investigação formal.

A brutalidade do linchamento escancarou como o medo do desconhecido e preconceitos antigos podem emergir em tempos de incerteza.

Rumores sobre rituais e práticas ocultas, alimentados pela paranoia coletiva, fizeram com que a multidão agisse com violência, em um julgamento sumário que lembrava os antigos processos de caça às bruxas.

O episódio trágico reacende memórias de perseguições que aconteceram há séculos, onde, na ausência de provas concretas, a simples suspeita era suficiente para condenar alguém à morte.